Moradores de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, ficaram indignados após encontrarem documentos pessoais de diversos clientes do Banco do Brasil descartados de forma irregular, em via pública, próximo à agência da instituição no município.


As folhas, que continham dados sensíveis como nomes completos, CPFs, endereços, assinaturas e números de contas, estavam espalhadas e facilmente acessíveis a qualquer pessoa que passasse pelo local. O caso foi registrado por moradores e rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, com cobranças por explicações da agência bancária.


De acordo com relatos, o material parecia ser de fichas cadastrais antigas e comprovantes de movimentações bancárias, que deveriam ter sido destruídos antes do descarte. A atitude levantou preocupações quanto à violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que determina que instituições financeiras devem garantir a segurança das informações de seus clientes.


“É um absurdo ver documentos de tanta gente jogados assim. Isso é falta de respeito com o cidadão”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.


Até o momento, o Banco do Brasil não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A expectativa é que o banco investigue o ocorrido e adote medidas para evitar novas falhas desse tipo.


O episódio reacende o debate sobre a importância do tratamento adequado de informações pessoais e os riscos de exposição indevida de dados, que podem resultar em fraudes e golpes.


As autoridades locais foram acionadas para apurar a situação e garantir que os documentos sejam recolhidos e destruídos de forma segura.